quinta-feira, setembro 22, 2005

memória atrofiada?

Vejo no CNews.Com Tech News Firt uma série de artigos sobre a inteligência na era da internet. São artigos de divulgação, mas trouxeram uma questão importante: que uso estamos dando a nossa memória num momento em que guardar informações em outros suportes é muito simples? Ou seja, será que há ganho ou perda em não saber mais decor o telefone das pessoas? O que faço com este meu espaço mental? Há capacidades que ficarão atrofiadas por falta de uso? Há outras funções mais importantes que poderão ser desenvolvidas?


Esta discussão pode parecer nova, mas remonta à Platão, numa passagem em que a invenção da escrita trazia suspeitas de enfraquecer a capacidade de memória humana:

"Theuth, meu exemplo de inventor, o descobridor de uma arte não é o melhor juiz para avaliar o bem ou o dano que ela causará naqueles que a pratiquem. Portanto, você, que é pai da escrita, por afeição ao seu rebento, atribui-lhe o oposto de sua verdadeira função. Aqueles que a adquirem vão parar de exercitar a memória e se tornarão esquecidos; confiarão na escrita para trazer coisas à sua lembrança por sinais externos, em vez de fazê-lo por meio de seus recursos internos. O que você descobriu é a receita para a recordação, não para a memória ..."


Tanto se fantasiou na época da difusão da imprensa, do telefone, do cinema e quetais sobre a derrocada da sociedade agora em que os costumes estavam mudando.
Medrosa esta humanidade...


Intelligence in the Internet age
It's a question older than the Parthenon: Do innovations and new technologies make us more intelligent?




From ape to 'Homo digitas'?



Jonathan Zittrain has seen a new species emerging in recent years. He calls it "Homo digitas."


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